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O romance inicia-se com a personagem Dona Inez, em um hotel, com sua criada, aonde fora visitar sua filha, Beatriz. A filha mora na cidade e Dona Inez, com cinquenta e quatro anos de idade, reside em uma fazenda. Dona Inez sempre viaja acompanhada de Irene, por não confiar em outros criados.

 

Beatriz está grávida e prestes a dar à luz. Seu esposo, Reynaldo, tem um ateliê e é professor. O casal já tem uma filha que se chama Olgayres, com dois anos de idade. Beatriz da à luz a outra menina. Porém, tem complicações no parto e acaba falecendo. A criança sobrevive. Reynaldo fica inconsolável com a morte da esposa e culpa a filha pela tragédia. A criança é registrada com o nome de Helena. Dona Inez leva Helena para sua casa e passa a cuidar dela, pois Reynaldo a havia rejeitado.

 

A criada Irene não aceita a vida que leva, por ter que ficar servindo os patrões. Com a vinda de Helena, Irene acumula mais uma tarefa, a de cuidar da menina – o que detesta, pois tem que acordar durante a noite para atender às necessidades da criança. Apesar disso, percebe que, com o tempo, começa a simpatizar com Helena.

 

Quando Helena completa sete anos, vai para a escola, onde permanece por dois anos, até sair em férias. Na escola, ela ouve suas amiguinhas falarem de seus pais e isso faz com que sinta falta da presença materna e paterna, pois seu pai nunca a visita.

 

Dona Inez fica doente e, após um tempo, encontra-se entrevada em uma cadeira de rodas.  Helena não retorna mais à escola, pois tem que a ajudar cuidar da avó. Pouco tempo depois, Dona Inez falece. Helena, ainda uma criança de nove anos de idade, se vê forçada a administrar a fazenda. Em carta à neta, Dona Inez lhe deixara alguns conselhos e a informara ter deixado para ela toda sua herança. Helena não sabe como tratar seus criados, sendo ríspida e bem diferente de sua avó. Entra em atrito constantemente com eles e se mostra irredutível à mudança de postura.

 

 

 

 

 

[1] Localização: APMS - 04.02.02 e FBN - MS-565(4) Caderno 2.